Pode-se definir conhecimento como informações processadas. A Informação isolada não passa de notícia e procedimento. Mas a sua execução e outros conhecimentos formados por ela geram o conhecimento.
O conhecimento pode ser classificado como:
Explícito: Conhecimento que pode ser explanado facilmente, seja por qualquer tipo de veículo (planilhas, símbolos, verbalização, textos, etc).
Tácito¹: Conhecimento não facilmente visível ou explicado. Altamente pessoal e difícil de formalizar, tornando-se de comunicação e conhecimento dificultoso. As intuições e palpites subjetivos estão sob a rubrica do conhecimento tácito. O conhecimento tácito está profundamente enraizado nas ações e experiência corporal do indivíduo, assim como nos ideais, valores ou emoções que ele incorpora.
Simples: É o conhecimento que necessita de volume menor de informações para ser transferido.
Complexo: É o conhecimento que necessita de volume maior de informações para ser transferido.
Independente: É o conhecimento que pode ser transferido a um indivíduo/organização sem que este tenha posse de outros conhecimentos.
Sistêmico: É o conhecimento que pode ser transferido a um indivíduo/organização com a necessidade de que este tenha posse de outros conhecimentos.
Tratando-se de mercado a única certeza é a instabilidade. Diante de turbulências econômicas e culturais, a gestão do conhecimento tem-se valorizado e qualificado dentro das organizações. Se há hierarquias que dificultam a comunicação dos membros da empresa, esse fator deve ser entendido como isolamento de informações do mundo atual. Para melhor compreensão desse ‘mundo atual das organizações’ faz-se necessário a redução da abreviação de hierarquia, ao tratar-se de comunicação. Segundo o ditado popular “Duas Cabeças Pensam Melhor Que Uma”, esse termo pode ser aderido nas empresas, especialmente as de grande porte, uma vez que indivíduos com formações técnica, superior ou até mesmo a básica trazem consigo conhecimentos tácitos e refletem o ambiente do qual se encontram. Ou seja, essas empresas possuem uma síntese do mundo, então há um benefício enorme quando essa síntese é explorada.
Uma empresa gera e utiliza conhecimento convertendo o conhecimento tácito em conhecimento explícito, e vice-versa. O primeiro passo é a socialização, que é de indivíduo pra indivíduo, e consiste no compartilhamento e criação de conhecimento tácito através de experiências próprias. Segundo passo é a externalização, ou seja, a articulação do conhecimento tácito através do diálogo e da reflexão para outrem. Terceiro, é a Combinação, que é a compilação e aplicação do conhecimento explícito e a informação. E por último, a Internalização, que é a aprendizagem e a obtenção do novo conhecimento tácito na prática.
Vide um exemplo:
Um indivíduo, atribui ao ditado popular “Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.” Um entendimento subjetivo agregado de idéias, conhecimentos adquiridos que é pertinente a ele (conhecimento tácito). Então pode-se dizer que houve a Socialização.
Então, para seu grupo de amigos, o indivíduo explica o significado desse ditado. Então, pode-se dizer que houve a Externalização. De repente, o indivíduo e seus amigos explicam para grupo B o novo parecer daquele ditado. Então houve a Combinação. O Grupo B captou o novo parecer, atribuiu a ele novo entendimento, então houve a Internalização.
Logo, o conhecimento da coletividade geral das empresas deve ser criado, qualificado e gerenciado. Conhecimento gera conhecimento. Contrastando opiniões sobre um determinado produto a ser lançado, por exemplo, tem-se a proporção de aceitação do mesmo no mercado, uma vez que, esse contraste de opiniões foi realizada pela síntese de mundo da empresa.
Referência Bibliográfica:
1-IKUJIRO, HIROTAKA. Gestão do Conhecimento.
Gabriel Silveira
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